sábado, 28 de julho de 2007

Regras e modelo para rede pública de TV

A transição para um modelo de gestão no processo de criação da rede pública de TV é algo crucial, na visão do ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social. A opinião foi dada na última reunião, realizado em 20 de julho, com representantes da Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (Abepec).

A construção de uma rede nacional por essas TVs foi defendida pelo ministro Franklin Martins. Segundo ele, existe no Brasil uma cultura de transmissão em rede. “Se nós não tivermos uma rede nacional simultânea, nós não teremos escala para sermos apreciados ou criticados nacionalmente”, argumentou.

Franklin Martins também defendeu a abertura de espaço para a programação local, com no mínimo quatro horas dedicadas a ela. “Isso não é um luxo, é parte do projeto”, disse o ministro.

O ministro reconheceu que o governo tem que ter uma postura mais clara em relação às emissoras de televisão e rádios comunitárias. “No caso das rádios comunitárias, a situação atual é de um absoluto faroeste. O governo tem que fazer um mutirão e organizar para ver quem tem ou não direito”, disse.

O ministro ressaltou que a nova TV pública irá auxiliar as TVs comunitárias, que poderão aproveitar a programação produzida.

Também foi debatida, durante o evento, a possibilidade de criar faixas temáticas de programação, que deverão ser seguidas pelas emissoras associadas. Assim, mesmo que as emissoras não transmitam o mesmo programa, deverão respeitar, de acordo com o horário, o tipo de programação que será exibido.


FONTE: Cultura e Mercado

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