quinta-feira, 6 de setembro de 2007

ENARTCi - PROGRAMAÇÃO DE AMANHÃ (07/09)

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09h
Encontro: “Lugar de Encontrar o Outro” o que é? É um espaço livre para se propor idéias. 180 min. Classificação livre. Espaço Hibridus (60 lug.) – Av. 28 de Abril, 621 sala 403 Centro. Continua na tarde. 07/09 (sex), 09h. Entrada franca.

14h
Encontro: “Lugar de Encontrar o Outro” o que é? É um espaço livre para se propor idéias. 240 min. Classificação livre. Espaço Hibridus (60 lug.) – Av. 28 de Abril, 621 sala 403 Centro. 07/09 (sex), 141h. Entrada franca.


19hÀ Simone da Bela Visão. Helena Vieira/RJ. 30 min. 16 anos. Espaço Hibridus (60 lug.) – Av. 28 de Abril, 621 sala 403 Centro. Única apresentação. 07/09 (sex), 19h. Entrada franca.


20h30
deSmuNd0s – diálogos 01. Luiz Ferron/SP. 55 min. 16 anos. Teatro do Centro Cultural Usiminas (724 lug.). Shopping do Vale do Aço. Única apresentação. 07/09 (sex), 20h30. R$ 1,99 (inteira). Debate após apresentação.


Mais detalhes em: www.hibridus.com.br


FONTE: Divulgação
Colaborou: Wenderson Godoy por telefone

Comentários do dia

Amigos (as) leitores (as),

Impossível não dar o devido destaque ao falecimento do maior tenor da história. Luciano Pavarotti ocupa a primeira página de todos os principais veículos culturais no mundo. Não poderia ser diferente aqui.

A perda do cantor vêm de encontro à crescente falta no mercado cultural brasileiro de músicos capacitados e à crescente produção nacional de musicais. Quem assiste a um musical em São Paulo e assiste a uma outra produção, posterior à aquela, percebe as mesmas pessoas em figurinos diferentes.

Destaque ainda para a programação de amanhã do Encontro Nacional de Artes Cênicas – ENARTCi, conforme acima.

Vale lembrar que amanhã, mesmo sendo feriado, teremos publicação normal no BLOG.

A todos uma boa leitura, mesmo numa quinta-feira tão triste.

Morre Luciano Pavarotti, um dos mais importantes tenores da história

Aos 71 anos, o mundo da música clássica perde o cantor italiano vítima de câncer no pâncreas
Há um ano, tenor retirou um câncer no pâncreas


SÃO PAULO - Submetido a uma operação para a retirada de um câncer no pâncreas há um ano, o tenor italiano Luciano Pavarotti, que emagreceu 30 quilos desde então e usava uma cadeira de rodas para se locomover, morreu na madrugada desta quinta-feira, 6, aos 71 anos, em Modena, norte da Itália, sua cidade natal. Pavarotti chegou a ser hospitalizado em Modena, de 8 a 25 de agosto, quando saiu para prosseguir o tratamento em sua casa. O porta-voz do hospital, Alberto Greco, não revelou o motivo da internação, mas o diário da região revelou ter sido pneumonia.

Uma de suas quatro filhas, Giuliana declarou há algum tempo que o músico sabia que morreria em breve e, em conversas familiares, falava freqüentemente de seu desejo de se juntar aos pais e de encontrar finalmente a paz. Pavarotti, que formou ao lado dos espanhóis Placido Domingo e José Carreras o trio de tenores mais famoso do mundo, teve várias de suas apresentações canceladas desde julho do ano passado, quando foi operado, entre elas um concerto no Brasil ao lado do cantor Roberto Carlos.

Nascido em Modena, na região de Emilia Romagna, Itália, em 12 de outubro de 1935, Pavarotti estreou nos palcos no dia 29 de abril de 1961, no papel de Rodolfo, da ópera La Bohème, de Puccini. Quatro anos depois, o tenor, então com 30 anos, fez sua estréia americana ao lado de um mito da ópera, Joan Sutherland, que o recomendou para substituir um cantor doente na ópera de Miami. No mesmo ano, 1935, ele fez sua primeira apresentação no templo da ópera, o Scala de Milão, interpretando novamente o papel de Rodolfo de La Bohème.

O triunfo maior viria, porém, em 1969, quando ele cantou I Lombardi em Roma ao lado de Renata Scotto. Gravado num selo independente, o disco teve repercussão imediata e abriu as portas do Metropolitan, em 1972, para Pavarotti. Não demorou para que ele se tornasse uma figura popular, graças a seu jeito simpático, risonho e a um guardanapo, que virou sua marca registrada. Essa história começou em 1973, quando, ao pedir um lenço para sua estréia em Liberty, Missouri, ganhou um guardanapo em seu lugar. Outra marca registrada de Pavarotti foi a ária Nessun Dorma, da ópera Turandot. Desde 1990, quando foi escolhida como tema da Copa do Mundo, a ária de Puccini foi cantada inúmeras vezes por Pavarotti, que soube aproveitar bem seu carisma e familiaridade com as câmeras de televisão.

É dessa época o primeiro concerto dos três tenores nas termas de Caracalla, Roma, sob a regência do maestro Zubin Mehta, que resultou no disco clássico mais vendido da história. Nos anos 1990 Pavarotti cantaria em diversos concertos ao ar livre, entre eles o primeiro dedicado a um programa erudito no Hyde Park de Londres, que reuniu 150 mil pessoas. Esse número seria ultrapassado pelo concerto que Pavarotti fez no Central Park de Nova York em 1993, atraindo 500 mil pessoas para o parque.

Os três tenores apresentaram-se em todas as copas mundiais de futebol desde 1994 até 2002. Não satisfeito em cantar com os colegas da ópera, Pavarotti fez diversas apresentações ao lado de músicos populares, entre eles a cantora Vanesssa Wiliams e o grupo de rock irlandês U2, com o qual cantou Miss Sarajevo. Tudo por uma boa causa. Pavarotti sempre se colocou a serviço das Nações Unidas em campanhas pela paz e o desarmamento, fazendo apresentações na Bósnia e outras regiões de conflito.

Sua última gravação foi feita há três anos, Ti Adoro, compilação de seus maiores sucessos cantados no estilo "popera", ou seja, misturando uma interpretação operística com acento pop. Seu empresário por 36 anos, Herbert Breslin, um ano depois, isto é, em 2004, lançou o livro O Rei e Eu, em que, comentando o estilo, defende que, na verdade, Pavarotti jamais aprendeu a ler partituras direito, tendo dificuldades para acompanhar as partes orquestrais. Nesse mesmo ano ele fez seu último papel numa ópera, o de Cavaradossi, na Tosca montada pelo Metropolitan, recebendo uma ovação de 12 minutos.


FONTE: O Estado de São Paulo
Por: Lauro Lisboa Garcia

Corpo de Luciano Pavarotti, 71, será enterrado em Modena, no sábado

O tenor Luciano Pavarotti, que morreu hoje aos 71 anos, será enterrado no próximo sábado na catedral de Modena, sua cidade natal, no norte da Itália. Durante toda sua vida, Pavarotti viveu entre Modena e Pesaro.

Pavarotti morreu de câncer no pâncreas, informou seu empresário, após travar anos de batalha contra a doença. Já era de conhecimento público há pelo menos um ano que sua situação era muito grave.
Segundo Edwin Tinoco, assistente do tenor, Pavarotti passou seus últimos dias em casa, de forma "calmos".

O tenor havia sido internado com uma infecção pulmonar no dia 8 de agosto. Deixou o local no dia 25 e vinha recebendo cuidados de uma equipe de especialistas na sua casa.

O cantor de ópera morreu por volta das 1h50 (horário de Brasília). Fãs iniciaram imediatamente uma vigília em Modena e em outras partes da Itália.
No ano passado, ele foi submetido a uma cirurgia para retirar o câncer no pâncreas. Por causa disso, se afastou da vida pública. Enquanto se recuperava, teve uma piora de saúde, com febre alta, e voltou a ser internado em Modena, no dia 8, quando se recuperava em Pesaro (litoral do Adriático).

Ficou internado lá até 25 de agosto, acompanhado pela sua mulher, Nicoletta Mantovan, e pela filha mais nova, Alice. Também estiveram a seu lado o tempo todo as três filhas do seu primeiro casamento, com Adua Veroni. Segundo seus parentes e amigos, nem mesmo a doença grave lhe tirou o bom humor.

A imprensa italiana divulgou ontem declarações de Pavarotti agradecendo pelo Prêmio Excelência na Cultura da Itália, concedido pelo Governo italiano. Ele afirmou que havia dedicado toda a sua vida a celebrar a magia da arte.

'O prêmio me enche de alegria e orgulho pela minha longa carreira, com a qual tive o privilégio de levar a cultura italiana pelo mundo', disse Pavarotti, segundo a imprensa.

Pavarotti apoiou as iniciativas do Teatro Scala, de Milão, e do Teatro Comunale, de Modena, que organizarão a partir de 2008 o Concurso Internacional de Canto Luciano Pavarotti. Seu vencedor poderá atuar no templo da ópera milanês.

'Sempre pensei que o entusiasmo, a devoção e o ânimo que transmitimos aos jovens são nosso verdadeiro valor e nossa força', disse o cantor. Ele acrescentou que 'compartilhar com os jovens a paixão e a experiência é o tesouro maior que se pode deixar para eles e a maior oportunidade para dar um sentido à vida'.


FONTE: Folha de S. Paulo
da Efe
da Folha Online

Pavarotti esteve sete vezes no Brasil

A última vez foi em julho de 2000, quando o tenor realizou o concerto dos Três Tenores no estádio do Morumbi

No espetáculo dos Três Tenores, em 2000, o tenor cantou ao lado de Maria Bethânia e Gal Costa


SÃO PAULO - O tenor italiano Luciano Pavarotti esteve no Brasil várias vezes. A primeira foi em 1979, no Teatro Municipal do Rio, quando foi ovacionado pelo público logo após interpretar Una furtiva lagrima, de Donizetti, Partir c'est mourrir Un peu, de Tosti, e E lucevan le estelle, de Puccini. Dias depois da apresentação no Rio, ele cantou para um público composto em grande parte por jovens no Anhembi, em São Paulo. Ao final, gritos de "Bravo" ecoavam no complexo.

No mesmo ano, em dezembro, o tenor cantou para um Pacaembu lotado de fãs. Devido ao tamanho do estádio e à má qualidade do som, grande parte do público mal pode ouvir a voz de Pavarotti. Além dos problemas técnicos, a duração do espetáculo - menor do que o previsto - decepcionou os fãs.

Doze anos depois, em dezembro de 1991, o tenor italiano voltou à capital paulista para mais uma apresentação de sucesso. Mas o que realmente marcou sua segunda passagem por São Paulo foi o tratamento dispensado pelo hotel onde ficou hospedado, o Cà D'Oro. O tenor recebeu tratamento digno de reis, como guardanapos "suaves", toalhas e toucas de banho extras, ingredientes finos para a cozinha (o tenor adorava comer e cozinhar a própria comida), além de um piano afinado e um afinador de plantão. Sua excentricidade marcou também o menu do restaurante do hotel. Atendido e servido, o tenor não deixou que o garçom colocasse queijo ralado. Apanhando um saquinho pendurado à cintura, disse: "Scusa, il formaggio è mio." E com a mão aspergiu o queijo por cima do penne com peperoncino. O prato, então, foi batizado de penne à Pavarotti.

Em 1995, Pavarotti retorna ao Rio para mais uma vez emocionar o público brasileiro. Desta vez, o recital lotou os 8.200 assentos do Metropolitan, acompanhado da Orquestra Sinfônica Brasileira. Presente no show, a modelo Adriane Galisteu foi apresentada ao tenor, que, encantado não só com a ex de Ayrton Senna, mas também com as belas que assistiam ao recital, afirmou: "As brasileiras são lindas. Nunca vi semelhantes".

Já em 1998, o grande tenor italiano encontrou-se com o Rei da Jovem Guarda, Roberto Carlos. Em uma noite fria de abril, o Estádio Beira Rio, em Porto Alegre, recebeu 60 mil fãs que ouviram o Rei abrir o show com sucessos como Emoções, Nossa Senhora e Jesus Cristo. Na segunda parte da apresentação, o Coral da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e os Pequenos Cantores do La Salle cantaram Amigo, sucesso de Roberto e Erasmo Carlos. Em seguida, Pavarotti soltou sua voz em canções como Una Furtiva Lacrima e La Donna E Mobile. Para fechar a apresentação, um dueto com Roberto Carlos e Pavarotti cantando Ave Maria, de Franz Schubert, e O Sole Mio.

As duas últimas vezes em que esteve no país foram em 2000, quando cantou ao lado das cantoras brasileiras Gal Costa e Maria Bethânia e depois, no histórico espetáculo dos Três Tenores. Em 8 de abril Pavarotti cantou em Salvador, com Gal e Bethânia, em Salvador. Acompanhados pela orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) fez um concerto de 50 minutos e emocionou cerca de 6 mil pessoas que lotaram o espaço montado às margens da Baía de Todos os Santos. Ao entrar em cena, o tenor recebeu quase dois minutos de aplausos da platéia. Com os maestros Leone Magiera e Salomão Rabinovitch revezando-se na regência da Osba, Pavarotti cantou nove temas de óperas, entre as quais La Donna é Mobile, Addio Fiorito Asil e La Girometta.

Três meses depois, em 22 julho do mesmo ano, Pavarotti voltou ao País para o concerto dos Três Tenores no estádio do Morumbi. Nem mesmo o frio e a chuva que faziam na cidade no dia 22 impediram que um público de 42 mil pessoas assistisse à apresentação de José Carreras, Plácido Domingo e Luciano Pavarotti, no final da tarde. O concerto começou com a Sinfonia de O Guarani e o público respondeu com aplausos durante a interpretação. E assim foi sempre que uma peça brasileira, como Manhã de Carnaval, de Luis Bonfá, ou uma obra conhecida pelo público em geral como as árias La Donna è Mobile, Nessun Dorma e E Lucevan le Stelle, ou canções como Granada, O Sole Mio e Torna a Surriento. O destaque, no entanto, foi para Aquarela do Brasil, que encerrou o concerto. De pé, o público acompanhou com aplausos entusiasmados os passos de samba arriscados por Plácido Domingo e pelo maestro Marco Armiliato.


FONTE: O Estado de São Paulo

Homenagem 2 - Luciano Pavarotti

addio luciano. che tu possa riposare in pace Maestro.

Homenagem 1

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