terça-feira, 14 de agosto de 2007

Cordias Desculpas

Olá queridos leitores,

Quero pedir desculpas pela demora na atualização das informações deste BLOG nos últimos dias. Os procedimentos de envio de projetos à Secretária de Estado da Cultura, para a Lei de Incentivo do Estado, me tomaram boa parte do tempo, isso aliado a uma produção em Juiz de Fora.. enfim...

Estamos de volta à ativa contando ainda com o apoio de todos vocês na divulgação de eventos culturais e na publicação de materias que possam ser de proveito a todos nós feitores do ramo cultural.

Obrigado a todos pela compreensão e boa leitura.

Na Câmara por diversidades

Brasília, dois de agosto de 2007.Reunião da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. Estão presentes os deputados Gastão Vieira (PMDB/MA), Frank Aguiar(PTB/SP), Pedro Wilson (PT/GO) e Lobbe Neto (PSDB/SP), o último proponente do tema em pauta: as políticas públicas para o fomento às Culturas Populares e o desenvolvimento da Rede de Culturas Populares. A reunião foi proposta como audiência pública, e contou com a presença de Ricardo Lima, subsecretário da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, e representantes dos Fóruns de Culturas Populares de São Paulo, Paraná e do Distrito Federal e entorno, além de representante da Associação Brasileira de Teatro de Bonecos, todos apresentando para os deputados suas visões e experiências sobre o tema.

A motivação da audiência não deixou de ficar clara: os membros da comissão não conhecem a fundo as políticas do Ministério da Cultura ou as propostas de seus membros e, principalmente, dos membros da sociedade civil que dela participam. Igualmente, não pareciam conhecer os fóruns de culturas populares e as comissões de folclore. A crítica, vinda de Maurício Manzatti, representante do fórum paulista, veio acompanhada de uma feliz constatação: não conheciam, mas estão abertos para o diálogo com os movimentos e com os membros do MinC.

A apresentação da sociedade civil e do representante do ministério trouxe para os deputados um quadro geral, um caldo englobando diversos assuntos e posições relacionados às culturas populares: os resultados do II Seminário de Culturas Populares, realizado no ano passado; questões sobre a Lei Geral de Comunicação de Massa e sua relação com as Culturas Populares; e apontamentos e pedidos relacionados ao Plano Nacional de Cultura (PNC) e às Propostas de Emendas Constitucionais que vinculam porcentagens mínimas para a Cultura.

“O debate em cima de todas estas questões deu uma esquentada nestes temas, que aparentemente não estavam sendo debatidos nesta Comissão. Foi um encontro positivo ainda, pois conseguimos a presença de um representante do MinC, que desde o Seminário do ano passado deu uma ‘afrouxada’ na pressão junto à Câmara e nos esforços para organizar ou propor iniciativas para as culturas populares que vão além dos editais”, explica Manzatti, e completa: “foi importante ainda por permitir a articulação dos Fóruns de SP, PR e DF e entorno. Dos deputados, ao menos Frank Aguiar se mostrou interessado no tema e conversou conosco após a audiência, e isso é bom”.

A importância estratégica desta audiência segue uma única lógica: a necessidade de recursos para garantir a continuidade das chamadas Culturas Populares e a sustentabilidade dos que as realizam. Entre os presentes, o deputado Frank Aguiar talvez tenha sido o que mais deveria ter se interessado: é o relator da proposta do PNC, que definirá os recursos para os próximos dez anos. Entre as propostas levantadas na audiência, está a inclusão de um capítulo no plano somente para as Culturas Populares, defendida pela Rede de Culturas Populares e levada em consideração pelo deputado, que declarou, em clara alusão ao potencial econômico do segmento: "a Cultura tem que ser tratada como as outras pastas: Saúde, Educação e Agricultura".

O reconhecimento não caiu do céu. Desde 2001, duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs), a 324/01 e a 150/03, estão em análise e esperam votação na Câmara. Os projetos vinculam, respectivamente, 6 e 2% das receitas orçamentárias anuais à Cultura, e já foram defendidos por Gilberto Gil na mesma Comissão de Educação e Cultura. Em resposta aos posicionamentos do MinC, foi proposta outra audiência para dar continuidade às discussões, no dia 22 de agosto, Dia do Folclore, pelo deputado Pedro Wilsom. A data não está agendada na página da Comissão na Internet. Aproveitando a disposição dos parlamentares, os representantes dos fóruns de cultura entregaram documento, elaborado no primeiro Seminário Nacional de Políticas Públicas para as Culturas Populares, sob o nome de Carta do Povo, com 30 propostas para o PNC, sete das quais prioritárias, abarcando a inclusão de conteúdos e manifestações populares nos processos educativos formais, o mapeamento, a proteção, o financiamento e a desburocratização da relação Estado – culturas populares. O documento pode ser encontrado no site do Ministério da Cultura (acesse aqui), e mais detalhes sobre a Rede de Culturas Populares na cobertura do 100canais.

Outros passos
Neste segundo semestre, ainda sem data definida, o MinC deve realizar a terceira edição do Seminário para as Culturas Populares, segundo informações de Lima. Enquanto as edições anteriores discutiram alternativas e modelos de financiamento (veja matéria sobre o tema).

Esta edição será estratégica, por formar uma proposta popular de PNC, que deve ser apresentada à Comissão na Câmara, e por auxiliar na formação de Fóruns de Cultura Popular em boa parte dos estados da união. Deverá ser decidida, ainda, a criação de uma cadeira de culturas populares no Conselho Nacional de Política Cultural, reconhecendo o caráter essencial desta vertente da cultura e de sua valorização na sustentabilidade das comunidades. “Cada estado deverá realizar uma edição própria do fórum, a fim de eleger representantes para o fórum nacional. O mais aguardado neste fórum é a mobilização, fomentada pela articulação dos fóruns nas secretarias de Estado. Se metade dos estados sair deste ano com fóruns, já teremos um ótimo resultado”, coloca Manzatti. Hoje, só o fórum de São Paulo é constituído como entidade, tendo o próprio Manzatti como presidente, e está mobilizado desde 2002. Há fóruns se organizando no Rio de Janeiro, Paraná e Distrito Federal, e já há estruturas e comissões de folclore com atuação próxima aos fóruns em diversos outros estados.


FONTE: Cultura e Mercado
Por: Guilherme Jeronymo

Democratização da cultura e da comunicação - Uma simbiose necessária

Trazer para um encontro os debates sobre a democratização da comunicação e da cultura representa um reconhecimento de que essas duas lutas estão diretamente ligadas de forma que a democratização da cultura depende da democratização da comunicação, assim como a democratização da comunicação, para atingir seu potencial de emancipação, deve estar ligada à democratização da cultura. Com essa perspectiva, vários coletivos militantes pela comunicação e pela cultura estão organizando o 1º Encontro Paulista pela Democratização da Comunicação e da Cultura, a ser realizado no mês de outubro em São Paulo.

A cultura é o conteúdo da comunicação. As representações culturais, entendidas como o conjunto de manifestações artísticas (ex: produção musical, audiovisual, literatura) e de manifestações não artísticas que também representam e reportam a sociedade (ex: conjunto da produção da imprensa), constituem a tradução pelo indivíduo de seu conhecimento da sociedade, além de contribuir para a formação de uma compreensão crítica da sociedade pelos interlocutores dessas representações culturais. Os conteúdos dessas representações culturais (artísticas e, nosso recorte, jornalísticas) são limitados pelo limite do conhecimento de seu autor, e pelas escolhas do autor (filtro das referências culturais) que serão feitas conforme a sua visão de mundo.

Como exemplo, não se pode exigir que um escritor do sul possa fazer um romance sobre as comunidades indígenas do norte do país, sem que ele tenha contato com tais comunidades. Da mesma forma, um morador de São Paulo sem acesso a outros meios de informação além da grande mídia dificilmente terá conhecimento sobre a realidade dos conflitos de terra no campo, de forma que não conseguirá formar uma opinião sobre tais conflitos diferente da opinião veiculada pelos meios de comunicação. Esse limite de conhecimento ou de acesso à informação não pode, contudo, ser alegado pelos grandes meios de comunicação. Estes têm potencial de ter acesso e de produzir conteúdo sobre toda a nossa diversidade cultural brasileira, seja tal cultura produzida no campo ou na cidade, entretanto, isso não ocorre porque o filtro de tais meios de comunicação tem sido o filtro do interesse pelo lucro, que prioriza a indústria cultural de massa, homogeneizada, e o filtro da defesa de interesses de uma elite conservadora, que prioriza uma comunicação não participativa, não interativa, e que enxerga o espectador como um indivíduo passivo, que deve apenas receber um conteúdo já formado.

Infelizmente, a produção cultural (manifestações artísticas e jornalísticas) veiculada pela grande mídia hoje é na verdade a reprodução de uma cultura hegemônica, das idéias da cultura dominante. E tais idéias “não são dominantes”, conforme Marilena Chauí, “porque abarcam toda a sociedade, nem porque a sociedade nela se reconheça, mas porque são idéias dos que exercem a dominação”[1]. Nesse sentido, a conseqüência dessa dominação é a falta de conhecimento do povo sobre sua cultura e sua realidade. Se o limite da grande mídia é o filtro da comunicação, o limite da população é a falta de conhecimento, de acesso, assim como a dificuldade de produção e de veiculação de conteúdos produzidos por essa população.

É nesse espaço que se insere a luta pela democratização da comunicação e da cultura, com duas vertentes principais, a democratização do acesso à cultura e à comunicação e a democratização da produção da cultura e da comunicação. Democratizar o acesso significa instrumentalizar o acesso a todo o espectro cultural, que abarca não apenas a cultura hegemônica, mais facilmente acessível em virtude da chamada indústria cultural, mas também a cultura brasileira e latino-americana em toda a sua diversidade e riqueza, já que produzida por coletivos com histórias e características peculiares. A cultura dos movimentos sociais, a cultura dos quilombolas, a cultura indígena, a cultura tradicional, a cultura marginal, a cultura da periferia, a cultura do campo, a cultura urbana, e tantas outras. Democratizar a produção significa dar meios para que essas culturas possam produzir seus próprios conteúdos e divulgar tais conteúdos em outros espaços. Em suma, trata-se de dar acesso e reproduzir o imaginário e a realidade brasileira e latino americana para ajudar na formação de uma consciência crítica da sociedade.

Para que se obtenha a democratização do acesso e da produção da cultura e da comunicação, uma série de medidas deve ser tomada. No campo da comunicação, é necessária a consolidação dos meios de comunicação públicos e privados que sejam democráticos, interativos e que veiculem a produção cultural popular. Nesse sentido, faz-se necessário a implementação de um sistema de tv pública, ora em discussão, que seja controlado pela população e que veicule conteúdos produzidos pela população, assim como se faz necessário a defesa de um modelo de TV Digital que privilegie a participação, a interação e a universalidade do acesso. Com relação ao sistema de TV privado, é preciso que o Estado exerça de forma efetiva a regulação sobre as redes de televisão para que estas busquem efetivamente realizar os objetivos estabelecidos na Constituição de servir à promoção da cultura nacional e regional, de estimular a produção independente, de dar preferência à finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas, e de veicular uma produção cultural, artística e jornalística regionalizada. Caso as redes de televisão privadas não sigam tais princípios e assim não atendam ao interesse público, é preciso que o Estado aplique as devidas sanções, inclusive a não renovação das concessões de tais veículos de comunicação. Ainda no campo da comunicação, ressaltamos a importância da liberalização da atuação das rádios comunitárias, que têm grande potencial de desenvolver uma comunicação participativa e regional, conforme os objetivos estabelecidos na Constituição citados acima. Por fim, é importante que o modelo de internet livre e participativa seja mantido, evitando-se a emergência de leis ou proibindo tecnologias que restrinjam a liberdade de utilização do ciberespaço.

No campo da cultura, a luta pela democratização passa pela disputa de um modelo de tutela das obras intelectuais que assegure o livre fluxo, utilização, e recriação das obras intelectuais, ao contrário do atual modelo proprietário que impede o compartilhamento dos conteúdos culturais e que, apesar do pequeno retorno financeiro concedido aos artistas, submetem os artistas e cientistas aos interesses pelos intermediários da produção cultural e científica. Além disso, é importante ressaltar o papel do Estado na promoção de políticas públicas que estimulem o acesso e a produção cultural regional e diversificada.

Dentre as várias medidas propostas para a democratização da cultura e da comunicação, destaca-se a necessidade de conferir a cada indivíduo ou grupo social produtor de cultura o poder de disseminar a sua produção cultural e assim fazer frente à produção massificada. São medidas que visam conferir a esses grupos ou indivíduos iguais possibilidades de produção da comunicação e da cultura, justamente para que eles possam preservar a sua diferença, a sua individualidade. Nas palavras de Boaventura de Souza Santos, “as pessoas e os grupos sociais têm o direito a ser iguais quando a diferença os inferioriza, e o direito a ser diferentes quando a igualdade os descaracteriza”[2].

É nesse sentido que o 1º Encontro Paulista pela Democratização da Comunicação e da Cultura está sendo organizado e visa, para além da discussão, contar com a colaboração de indivíduos e coletivos que possam juntos levantar a bandeira e fortalecer a luta pela democratização da comunicação e da cultura

FONTE: FNDC
Por: Bráulio Santos Rabelo de Araújo do Cultura e Mercado

Diamantina, Patrimônio Cultural da Humanidade

Entrega de obras marcam dez anos da campanha da cidade pelo título da Unesco

Em 1999, Diamantina, em Minas Gerais, conquistou sua inscrição junto à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio Cultural da Humanidade. Para marcar os dez anos de lançamento da campanha pelo título, nesta semana será realizada uma extensa programação cultural que incluirá seresta, a tradicional Vesperata, trilha cultural e outros eventos.

Na data em que se comemora o Dia Nacional do Patrimônio Histórico, 17 de agosto, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em parceria com a Prefeitura Municipal e o Instituto Estrada Real, promoverá o Seminário Rotas Culturais e Caminhos Históricos. O objetivo do encontro é discutir e ampliar o campo de ação e os resultados das políticas de proteção ao patrimônio cultural, além de estimular planos de ação que contribuam para implementação de novos conceitos de proteção e diálogos com a sociedade civil.

A abertura do evento contará com a presença do presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida; do prefeito de Diamantina, Gustavo Botelho Junior; do superintendente regional do Iphan, Leonardo Barreto; do presidente do Conselho do Instituto Estrada Real, Eberhard Hans Aichinger; e de Maria Cecília Londres Fonseca, membro do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural.


Entrega de Obras
No sábado (dia 18), a cidade histórica mineira recebe mais duas obras restauradas pelo Programa Monumenta do Ministério da Cultura: a Praça Barão de Guaicuí e o Mercado Antigo. Até o final do ano estarão concluídas a recuperação da Cadeia Velha e a restauração da Igreja de São Francisco de Assis. Já foram recuperados, os elementos artísticos integrados do Sobrado do Intendente, futuro Museu de Arte Sacra, e a Praça Monsenhor Neves. O investimento do Monumenta no patrimônio histórico do município mineiro soma mais de R$ 2,6 milhões.


Programação
17 de agosto
8h30 - Abertura do Seminário Rotas Culturais e Caminhos Históricos, na Pousada do Garimpo (Av. da Saudade, nº 265)

18 de agosto
10h - Entrega das obras de recuperação da Praça Barão de Guaicuí e do Mercado Antigo, no Centro Histórico


Informações: (61) 3326-8014/8907.


FONTE: Ministério da Cultura

Cultura Indígena - solenidade de premiação

Será realizada no dia 15 de agosto, a partir das 20h30, no SESC Vila Mariana

O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, juntamente com o SESC São Paulo e a Associação Guarani Tenonde Porã, realizarão, no dia 15 de agosto, a partir das 20h30, no SESC Vila Mariana, na capital paulista, a solenidade de entrega de certificados de premiação aos representantes das 82 iniciativas selecionadas no Prêmio Culturas Indígenas 2006 – Edição Ângelo Cretã.

Participarão do evento o secretário executivo do MinC, Juca Ferreira; o secretário da Identidade e da Diversidade Cultural, Sérgio Mamberti; o diretor regional do SESC São Paulo, Danilo Santos de Miranda; o presidente da Associação Guarani Tenonde Porã, Dinarte Benites Guarani; membros das instituições envolvidas, várias personalidades do governo, da sociedade civil e também 150 lideranças indígenas de todas as regiões brasileiras. Dentre essas lideranças estará Romancil Cretã, da etnia Kaingang, do Paraná, filho de Ângelo Cretã, que foi o homenageado na primeira edição.

Criado pelo MinC em abril do ano passado, o Prêmio tem vários objetivos, como, por exemplo, valorizar e dar visibilidade aos projetos culturais das comunidades indígenas.


Outros Acontecimentos
Na mesma solenidade, vários eventos farão parte da programação. Haverá, por exemplo, o lançamento do livro referente à primeira edição do Prêmio Culturas Indígenas. A publicação contém mais de 300 páginas com textos, fotos e outras ilustrações que dizem respeito às 467 iniciativas inscritas para a premiação, das quais 82 foram selecionadas.

Também consta da programação o lançamento da segunda edição do Prêmio Culturas Indígenas – Edição Xicão Xukuru, que se desenvolverá em 2007, e que ampliará para 100 o número de projetos selecionados. Na ocasião, ainda será anunciada a realização da Campanha de Valorização das Culturas dos Povos Indígenas, trabalho que vem sendo organizado pela SID/MinC juntamente com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

De 16 a 19 de agosto, outro acontecimento importante a se realizar no SESC será a Mostra Cultural Indígena, aberta ao público, com rodas de histórias, debates, músicas e oficinas de artesanato. O SESC Vila Mariana fica na Rua Pelotas, nº 141, na capital paulista.


O Prêmio
O Prêmio Culturas Indígenas foi criado pelo Ministério da Cultura em abril de 2006. Ele é coordenado pela Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural do MinC, num trabalho feito em conjunto com a Associação Guarani Tenonde Porã, organização indígena sediada em São Paulo. O projeto tem o patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).

A primeira edição do prêmio atraiu a atenção de inúmeras comunidades, aldeias e organizações indígenas de todo o Brasil. O MinC recebeu um total de 467 projetos culturais, dos quais 82 foram selecionados, em dezembro de 2006, por uma comissão julgadora composta por indígenas e não-indígenas. O valor total da primeira premiação foi de R$ 1,2 milhão, sendo que cada um dos selecionados foi contemplado com R$ 15 mil. No Brasil existem cerca de 225 povos indígenas, que falam 180 línguas distintas.


Confira a programação.


Informações: (61) 3316-2129; identidadecultural@minc.gov.br ou (11) 5080-3042; imprensa@vilamariana.sescsp.org.br; pci.2007@terra.com.br.

FONTE: Ministério da Cultura

Mix Brasil 2007

De 13 a 22 de novembro, em São Paulo; de 29 de novembro a 6 de dezembro, no Rio de Janeiro; e de 13 a 23 de dezembro, em Brasília

O 15º Festival de Cinema e Vídeo da Diversidade Sexual está com as inscrições abertas para o envio de filmes e vídeos até o dia 20 de agosto. Criado em 1993, o Mix Brasil é considerado o maior fórum de cinema e vídeo GLTB da América Latina e uma das mais importantes vitrines para produções alternativas no Brasil.

O evento acontecerá em São Paulo, de 13 a 22 de novembro; no Rio de Janeiro, entre os dias 29 de novembro e 6 de dezembro; e em Brasília, de 13 a 23 de dezembro. Os trabalhos selecionados concorrerão a prêmios do júri e do público na categoria Melhor Filme Brasileiro. A ficha de inscrição e o regulamento se encontram disponíveis no site http://www.mixbrasil.org.br/.


Concurso Cultura GLTB
O 15º Festival Mix Brasil é um dos projetos inscritos no Edital Cultura GLTB/2007, pelo qual serão apoiadas iniciativas culturais e artísticas nos segmentos de Teatro, Dança, Audiovisual, Música, Cultura Popular, Literatura, Internet, Paradas/Marchas, Patrimônio Material e Imaterial. As duas edições anteriores do evento também foram realizadas com o apoio do MinC.

Com R$ 1 milhão em recursos do Fundo Nacional da Cultura, o Concurso Cultura GLTB insere-se no Programa Brasil Plural-Identidade e Diversidade Cultural. O Edital foi lançado em maio deste ano e aberto à organizações e instituições de direito público e privado, sem fins lucrativos, que desenvolvem ações de natureza cultural voltadas para a afirmação da identidade da população GLTB - Gays, Lésbicas, Transgêneros e Bissexuais.

FONTE: Ministério da Cultura

Centro de Tradições Mineiras apoia programação em comemoração ao mês do Folclore

Lendas, mitos populares, crenças, superstições, danças e práticas religiosas. Trata-se do Folclore, segmento da cultura popular brasileira que condensa uma série de ritos e tradições passadas de gerações para gerações. E para celebrar o mês dedicado às manifestações folclóricas, o Centro de Tradições Mineiras (CTM), integrante da Superintendência de Ação Cultural da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, apóia uma série de ventos comemorativos, que incluem cortejo de congado, exposições, oficinas e seminários, realizados no período de 12 a 22 de agosto.

"Em agosto, os olhares se voltam para o Folclore. É de grande importância para que as pessoas resgatem as tradições folclóricas. Lembrar das festas, das lendas, do congado, das manifestações que fazem parte da nossa história. O objetivo é mostrar para as pessoas como o Folclore contribui para a sociedade e a importância dessas tradições para a nossa cultura", pontua a presidente-diretora do Centro de Tradições Mineiras, Jacyara Edwirges Rosa de Araújo.

Cortejo pela Avenida Afonso Pena
Dando início às comemorações, acontece, de 12 a 17 de agosto, o III Simpósio da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário. Como mandam as tradições, no próximo domingo (12.08), às 14 horas, haverá o Levantamento de Bandeiras Festeiras, na Catedral da Boa Viagem. No dia 15, (quarta-feira), às 18 horas, irmandades saem em cortejo pela avenida Afonso Pena. Congadeiros da capital e do interior seguirão o trajeto com suas bandeiras e estandartes até a Catedral. No percurso, danças típicas, adorações e orações que caracterizam o congado.

Oficinas
Dentro da programação, haverá a realização de oficinas gratuitas, no Centro de Tradições Mineiras (CTM – Avenida Assis Chateaubriand, 809, Floresta), para a confecção de objetos típicos do congado e manifestações religiosas. No dia 16 (quinta-feira), das 09 às 12 horas, os participantes aprenderão a fabricar oratórios, e das 13 às 17h30, rosários e terços. Já no dia 17 (sexta-feira), das 13 às 17h30, haverá oficina para confecção de máscaras para a Folia de Reis. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas pelos telefones: (31) 8828.1692 / 9191.9428.

Mesas-redondas
As tradições do congado serão discutidas em mesas-redondas - realizadas também no CTM -, que contarão com a participação de especialistas em Folclore e do presidente da Federação de Congado, Manoel Reis. Dois assuntos serão tratados: A Lenda – Nossa Senhora do Rosário (dia 16, às 18 horas), e A Fé que Canta e Dança – Tradição, Fé e Cultura da Irmandade do Rosário (dia 17, às 18 horas). Uma exposição também contempla as comemorações, com a exibição de fotografias e peças ritualísticas das tradições religiosas de Minas, no dia 17 (CTM), a partir das 18 horas.

Cortejo pelo bairro Concórdia
Dando seqüência às festividades, acontece, entre os dias 17 a 19, o VII Festejo da Guarda de Congo de São Bartolomeu do Reino de Nossa Senhora do Rosário. A programação segue as tradições, com o Levantamento de Bandeiras (dia 17, das 19 às 22 horas), Coroação e Cortejo das Guardas pelo bairro Concórdia, onde haverá troca de ritos e encontro de Reis e Rainhas (dia 18, às 11 horas), e Cortejo com Guardas convidadas e os Andores de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigênia, São Bartolomeu, São Benedito, Nossa Senhora da Aparecida, Divino Espírito, São Cosme e São Damião (dia 19, às 17 horas).

II Seminário – Minas: Integração Interétnica
A programação inclui, também, o II Seminário – Minas: Integração Interétnica, com a realização de mesas-redondas e palestras proferidas por membros da Comissão Mineira do Folclore (SESC Laces – Rua Caetés, 603, Centro). As discussões terão as presenças de pesquisadores, como Sebastião Breguez (desenvolve pesquisas na área voltada para o folclore), do professor e musicólogo, Carlos Felipe (desenvolve pesquisas sobre as canções folclóricas), e do pedagogo e folclorista, Tião Rocha. Os temas abordados são: Folclore e Educação (dia 21, às 19 horas), Folclore e Turismo (dia 22, às 9h30), Folclore e Diversidade Cultural (dia 22, às 13 horas), Folclore e Políticas Públicas (dia 22, às 15h30).

As comemorações ao mês do folclore serão encerradas no dia 22, às 19 horas, com uma homenagem ao professor, pesquisador, poeta e folclorista, Saul Alves, no Museu do Folclore ‘Saul Alves Martins’, em Vespasiano.

Serviço:
Oficina: Confecção de oratórios
Data/Horário: 16 de agosto, das 09 às 12 horas
Local: Centro de Tradições Mineiras - Avenida Assis Chateaubriand, 809, Floresta

Oficina: Confecção de terços e rosários
Data/Horário: 16 de agosto, das 13 às 17h30
Local: Centro de Tradições Mineiras

Oficina: Confecção de máscaras para Folia de Reis
Data/Horário: 17 de agosto, das 13 às 17h30
Local: Centro de Tradições Mineiras

Vagas limitadas. Inscrições pelos telefones: (31) 8828.1692 / 9191.9428.

Palestras e mesas-redondas
Local: Centro de Tradições Mineiras

Tema: A Lenda – Nossa Senhora do Rosário
Data/Horário: dia 16, às 18 horas

Tema: A Fé que Canta e Dança
Data/Horário: dia 17 às 18 horas

Palestras e mesas-redondas
Local: SESC Laces – Rua Caetés, 603, Centro

Tema: Folclore e Educação
Data/Horário : dia 21, às 19 horas

Tema: Folclore e Turismo
Data/Horário: dia 22, às 9h30

Tema: Folclore e Diversidade Cultural
Data/Horário: dia 22, às 13 horas

Tema: Folclore e Políticas Públicas
Data/Horário: dia 22, às 15h30