quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Comentários do dia

Amigos (as) leitores (as),

Na edição de hoje destaque para Festival USIMINAS com a matéria publicada no jornal O Tempo.

Os 60 filmes que serão exibidos em BH dentro do Anima Mundi e os dez filmes imperdíveis do Festival de Cinema do Rio.

A brilhante contribuição de Danny Elfman aos “Simpsons”.

A todos uma boa leitura.

Mostra teatral traz o teatro de Ipatinga

O público belo-horizontino pode conferir hoje, pela programação do Usiminas Festival, um pouco do teatro produzido em Ipatinga. Com 23 anos de trajetória, o Grupo Boca de Cena apresenta sua versão para o clássico de Moliére "Médico à Força" no Teatro da Cidade, enquanto o Grupo Perna de Palco mostra, no Sesi Holcim, "Conversa de Botequim", uma mistura de teatro e música em homenagem aos 90 anos do samba (confira programação ao lado). O espetáculo do Perna de Palco lida com clássicos do ritmo tipicamente nacional, mesclados à história de um bar quase centenário que está prestes a fechar, metáfora para a lenda de que, um dia, o samba poderia acabar.

"É mesmo uma conversa de bar, em que personagens como o dono do bar, os bebuns e a garçonete que virou cliente falam sobre amor, solidão, de suas histórias pessoais", adianta a diretora do Perna de Palco, Luzia di Resende, que convida o público a se soltar nesse encontro informal. "Queremos que o público se sinta tão à vontade como se estivesse numa mesa de bar, onde alguém puxa um samba e logo vira um coro", convida. O Grupo Boca de Cena encena "Médico à Força", que narra a história da mulher de um lenhador que toma umas pauladas do marido e quer que ele receba o troco. Paralelamente, dois homens procuram um médico para curar a suposta mudez da filha de seu patrão.


Clique na imagem para ampliar.


A esposa maltratada aproveita a oportunidade para dizer que seu marido é médico, mas que ele só admite sua habilidade com a medicina se tomar uma paulada. Esse é o pretexto para uma série de confusões. O Boca de Cena aposta na comédia de costumes de Moliére para pesquisar as possibilidades do uso de elementos característicos da commedia dell’arte. "Não utilizamos a máscara expressiva e optamos por criar uma língua imaginária que caracteriza cada um dos personagens", adianta Claudinei de Souza, ator e produtor do grupo.


FONTE: O Tempo
Por: SORAYA BELUSI

Anima Mundi exibe 60 filmes em BH

Maior festival de animação da América Latina ganha edição na capital e mostra melhor da produção mundial



Os traços em movimento ganham espaço nobre a partir de hoje na capital mineira. Depois de edições fixas no Rio de Janeiro e em São Paulo, agora é Belo Horizonte que entra no circuito do Anima Mundi - Festival Internacional de Animação do Brasil. Em sua 15ª edição, o evento de maior prestígio e importância no setor dentro da América Latina vai exibir aproximadamente 60 produções nas Gerais, numa espécie de versão compacta - porém, bastante encorpada - da mostra principal. "É uma seleção da seleção", define Aída Queiroz, uma das criadoras do Anima Mundi, sobre os filmes escolhidos para vir à cidade. "Desde quando começamos temos a intenção de levar o festival para Belo Horizonte, que é um centro de razoável produção em animação".

Ajudou o fato de Aída ser mineira de nascença. Natural de Governador Valadares, município do Vale do Rio Doce, ela morou na capital por sete anos e estudou na Escola de Belas Artes da UFMG - e justamente animação. Logo mudou-se para o Rio de Janeiro e, com a experiência adquirida na produção de desenhos, juntou-se a outros amigos - César Coelho, Léa Zagury e Marcos Magalhães - e, em 1993, deu forma ao primeiro Anima Mundi. De lá para cá (e depois da chegada a São Paulo, em 1998), o festival ganhou espaço e importância. "É uma janela de exibição imprescindível ao que de melhor é realizado em animação no mundo inteiro. Serve como formação de público e como espaço de visibilidade a esses trabalhos que não são realizados dentro do sistema de estúdio norte-americano", defende Aída.

"O Anima Mundi atualiza o espectador sobre o que está sendo feito ao redor do planeta e é uma ponte para o realizador levar para mais longe o seu trabalho. Tudo isso possibilita um novo fôlego ao setor". Nessa perspectiva, o espectador de Belo Horizonte não vai ter do que se queixar. Em quatro sessões diárias, as produções que para cá virão representam uma grande mescla de técnicas, países e idéias das mais variadas. Isso vale desde a técnica mais "primitiva", como traços cortando a tela, até a moderníssima tecnologia em computação gráfica. Entre os destaques, vale citar o brasileiro "Vida Maria", de Márcio Ramos, um dos curtas mais premiados em festivais recentes; "Até o Sol Raiá", de Fernando Jorge e Leandro Amorim, inspirado na literatura de cordel; e o russo "Moya Lyubov", de Alexandre Petrov.

"Alguns desses filmes são de enlouquecer de tão bons", exalta Aída. Mesmo com a ascensão cada vez maior do 3-D, Aída Queiroz não acredita na supremacia desse recurso na produção dos desenhos. "É algo que a grande indústria, especialmente nos EUA, incorporou nos últimos anos. Só que é uma técnica entre várias outras", afirma. Ela acredita que tal técnica tem servido bem ao momento atual da produção, mas o que conta, na recepção final de uma animação em contato com o público, é a boa idéia e a boa execução. "A forma mais simples pode gerar um filme genial. É isso que sempre vai contar".

AGENDA - 15º Anima Mundi - Festival Internacional de Animação, de hoje a 23 de setembro, no Espaço Oi Futuro do Teatro Klaus Vianna (av. Afonso Pena, 4.001, Mangabeiras). Entrada franca. Informações: www.animamundi.com.br.


FONTE: O Tempo
Por: MARCELO MIRANDA

"Cinema nos Trilhos" ganha nova edição

Realizado pela Fundação Vale do Rio Doce, projeto leva a sétima arte para cidades sem cinema


Foi dada a largada para a terceira edição do Cinema nos Trilhos, projeto realizado pela Fundação Vale do Rio Doce que leva filmes brasileiros para perto de quem não tem acesso à sétima arte em cidades que não possuem uma sala de exibição. Este ano a programação está ampliada, levando também a outros Estados as atividades que incluem exibição de longas e curtas-metragens e oficinas de animação para crianças e adolescentes.

Os beneficiados serão moradores do interior de Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e Bahia, por onde passa a Estrada de Ferro Vitória a Minas e a Ferrovia Centro Atlântica. Dez comunidades do Pará e Maranhão, próximas à Estrada de Ferro Carajás, também terão acesso ao cinema gratuito. Minas Gerais e Espírito Santo são as primeiras localidades a receberem o Cinema nos Trilhos.

Durante oito dias, as comunidades de Antônio Dias, Tumiritinga, Conselheiro Pena, Resplendor e Aimorés, em Minas Gerais, poderão assistir ao filme "Tapete Vermelho", com Matheus Nachtergaele e Gorette Milagres no elenco, e ainda ao curta-metragem de animação "Albertinho", produzido por crianças e adolescentes da rede municipal de Vitória dentro do projeto Animação. Além disso, Minas Gerais recebe a exibição do curta "Da Janela do Meu Quarto", de Cao Guimarães, uma forma de mostrar o trabalho de cineastas dos Estados por onde o projeto passa.

Segundo Sérgio Dias, gerente geral de projetos da Fundação Vale do Rio Doce, a proposta do Cinema nos Trilhos é baseada na exibição de filmes brasileiros para um público que tem dificuldade de acesso ao cinema. Mas o projeto não se limita a isso. "Tudo é pensado para criar identificação entre o filme e a comunidade em que ele está sendo mostrado", afirma.

"A primeira coisa que fazemos é realizar um levantamento antropológico sobre as paisagens, as pessoas ilustres e importantes para aquela localidade. Esta é uma forma de fazer com que essas pessoas percebam que a cidade delas também pode virar cinema e que eles podem se ver na tela", defende Dias.

Os filmes que integram a programação (veja a lista no quadro) obedecem a critérios para agradar o maior número de pessoas em todas as cidades. "O longa-metragem escolhido é sempre do circuito comercial, mas que não tenha saído em DVD e ainda não tenha sido exibido na televisão. A lógica é que ele atenda todos os públicos: das crianças aos adultos", adianta.


FONTE: O Tempo
Por: SORAYA BELUSI

Discovery Channel 'mergulha' nadador gigante em Londres

Estátua, colocada ao lado do Rio Tâmisa, faz parte de campanha para novo reality-show sobre tatuagem



O canal de documentários The Discovery Channel decidiu chamar a atenção para seu novo reality-show de forma inusitada. Foi "mergulhado" na grama ao lado do Rio Tâmisa um nadador gigante, bem próximo à Tower Bridge, em Londres.

O programa, chamado de London Ink, é baseado em um reality sobre tatuagem americano, o Miami Ink. A série deve ir ao ar na Europa e Estados Unidos a partir de 15 de setembro.


FONTE: Estadão

Os dez imperdíveis do Festival de Cinema do Rio

Uma menina que pensa que é um robô, jovens que querem virar pára-quedistas, Bob Dylan, Harry Potter... Esses e muitos outros personagens desfilarão pelos cinemas cariocas a partir de depois de amanhã, quando começa mais um Festival do Rio. Com 15 dias de duração, a maratona cinéfila exibirá 300 filmes de mais de 60 países. Para ajudar, a Megazine selecionou os dez longas-metragens que você não pode perder. A programação completa está no site http://www.festivaldorio.com.br/.



"A PROVA DA MORTE"
O QUE É? Lançado nos EUA há alguns meses, o longa-metragem "Grindhouse" reúne dois filmes, um de Quentin Tarantino e o outro do seu amigo Robert Rodriguez. "A prova da morte" é a metade de Tarantino. "Planet terror", a metade de Rodriguez, também vai passar no festival.

POR QUE VER? Tarantino + oito mulheres belíssimas e vingativas + um carro assassino. Precisa dizer mais?

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"INLAND EMPIRE"
O QUE É?
Depois que se apaixona por um ator que está trabalhando com ela, atriz começa a enlouquecer. O diretor, claro, é David Lynch ("Cidade dos sonhos").

POR QUE VER? Simplesmente porque Festival do Rio sem David Lynch não é Festival do Rio.

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"NOME PRÓPRIO"
O QUE É? Adaptação para o cinema do livro "Máquina de pinball", da gaúcha Clarah Averbuck. A direção é de Murilo Salles ("Como nascem os anjos").

POR QUE VER? Porque Leandra Leal, que faz a protagonista, é uma das melhores atrizes brasileiras da atualidade e por causa do livro, que marcou a vida de muita gente.



"I‘M A CYBORG, BUT THAT’S OK"
O QUE É?
O novo longa de Park Chan-Wook ("Oldboy") é sobre uma menina que acha que é um robô e se apaixona por um cara que pensa que rouba almas.

POR QUE VER? Pela premissa para lá de inusitada e pela promessa de cenas tão, digamos, ousadas como as de "Oldboy".

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"I‘M NOT THERE"
O QUE É?
Biografia de Bob Dylan estrelada por Christian Bale, Cate Blanchett, Heath Ledger e Richard Gere. Detalhe: todos eles interpretam o cantor e compositor. Todd Haynes ("Velvet goldmine") é o diretor.

POR QUE VER? O elenco é excelente. O diretor, acima da média. O biografado é um dos gigantes da música pop mundial. Traduzindo: não dá para não ver esse filme.

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"UM VERÃO PARA TODA VIDA"
O QUE É?
Durante um verão, quatro órfãos disputam a atenção de uma mesma família.

POR QUE VER? Porque é o primeiro filme "adulto" de Daniel "Harry Potter" Radcliffe, que encara até uma cena de sexo.

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"PARANOID PARK"
O QUE É?
Novo filme de Gus Van Sant ("Elefante"), ele gira em torno de um jovem skatista que mata, acidentalmente, um segurança.

POR QUE VER? Porque, atualmente, ninguém consegue retratar a juventude americana e seus (muitos) problemas como Van Sant.



"PQD"
O QUE É?
Novo documentário de Guilherme Coelho, diretor de "Fala tu", "PQD" mostra 70 jovens tentando entrar naquela que é considerada a elite do Exército brasileiro, a Brigada Pára-Quedista.


POR QUE VER? Trata-se de um retrato interessante das ambições e dos medos de uma juventude carioca que raramente aparece na televisão.



"CONTROLE, A HISTÓRIA DE IAN CURTIS"
O QUE É?
Biografia de Ian Curtis, vocalista da lendária banda inglesa Joy Division, que se matou no dia 18 de maio de 1980, aos 23 anos. A direção ficou a cargo do fotógrafo Anton Corbijn, o preferido de bandas como U2 e Killers.

POR QUE VER? Primeiro, porque a morte de Curtis e o som do Joy Division mudaram a cara do rock da década de 80. Segundo, porque o talentoso Corbijn nasceu para filmar essa história.

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"A ÚLTIMA HORA"
O QUE É?
Apresentado por Leonardo DiCaprio, esse documentário badalado propõe soluções para o aquecimento global.

POR QUE VER? Porque o filme usa uma abordagem simples para tratar de um tema importante.

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FONTE: O Globo

O que seria dos Simpsons sem Elfman

Finalmente Danny Elfman é levado a sério...


Em homenagem ao filme "Os Simpsons", que me garantiu alguns minutos de diversão (só esperava mais ousadia dos roteiristas), aí vai uma homenagem ao gênio Danny Elfman. Como diz meu amigo Daniel Levi, "a melhor coisa que ele fez foi sair do Oingo Boingo". Para mim, foi ter criado o tema dos Simpsons e se juntado a Tim Burton.



Para quem não lembra da cara do sujeito, assista ao clipe clássico do Oingo Boingo nos anos 80, "Stay". Ah, Elfman não faz trilha apenas para Burton ("Noiva -cadáver", "A fantástica fábrica de chocolate", "Peixe grande", "Planeta dos macacos", etc) e Simpsons. Ele é o criador de músicas dos filmes do Batman, "Homens de preto", "Homem-Aranha", "Dragão vermelho", "Chicago", "Nacho libre", ufa, e muitos outros. Infelizmentem concorreu ao Oscar, ao Grammy e ao Globo de Ouro mas nunca venceu. Será que estão esperando ele ficar bem velhinho para ganhar o Oscar pela contribuição ao cinema?