sexta-feira, 24 de agosto de 2007
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Curso Livre de Teatro
TEATRO CIRCU-LAR FARROUPILHA
Curso livre de teatro (gratuito)
inscrições até dia 01/09/07: (31) 3823 5614 e
www.grupofarroupilha.com.br
SERVIÇO
Período do curso: 04 meses - setembro à dezembro de 2007 (com montagem de espetaculo no final)
Público alvo: maiores de 14 anos
Dias da semana: 2ª, 3ª e 4ª(feiras)
Horário: de 14:30 as 17:30
Local: TEATRO CIRCULAR FARROUPILHA -
Av. Londrina, 180, Veneza II - Ipatinga/MG (Em frente ao cemitério de Ipatinga)
FONTE: Beto Faria (Grupo Farroupilha)
Circo contemporâneo
A edição de 2007 do festival vai ser um retrato do circo contemporâneo”, afirma Fernanda Vidigal. Isto é: montagens cuja marca é o apuro estético e a mistura de práticas circenses com outras artes (teatro, dança, música ao vivo), que torna os espetáculos inclassificáveis quanto a gêneros. São criações e artistas voltados para pesquisas inovadoras, que revelam olhar diferenciado sobre o circo, tradução de movimentação que está ocorrendo nas escolas. E, por isso mesmo, estas últimas serão recebidas na cidade com reverência. Durante a mostra, pela primeira vez no Brasil, será promovido seminário reunindo as principais instituições brasileiras de ensino da arte circense.
“O que vamos mostrar são trabalhos de qualidade estética inegável, bem-cuidados em todos os aspectos, com artistas excelentes. Elementos que dão potência ao que sempre fez a beleza do circo: trabalhar com o nosso fascínio pelo impossível”, afirma Fernanda Vidigal. Exemplo perfeito da proposta, aponta, seria a Cia. Feria Música, da Bélgica, que mostra o espetáculo A vertigem da borboleta. Com “técnica circense apurada”, música ao vivo, dança, projeções, palco reclinado e sete acrobatas-trapezistas, traz montagem cujo mote é o desequilíbrio. O espetáculo trabalha o movimento incessante do corpo. “É tudo muito poético, tem humor refinado e é muito rico no plano das emoções”, observa.
Com relação à presença do Circo Nacional da China, como conta Fernanda Vidigal, é espetáculo associado ao festival – eles estavam em temporada no Brasil e foram incluídos na mostra. Vão mostrar o espetáculo Natureza – que ganhou 11 medalhas de ouro na última Olimpíada Nacional da China. “É um bom exemplo do que é tradição circense. Traz acrobatas e contorcionistas de técnica apurada, num espetáculo maravilhoso”, conta. Novidade de 2007 é a descentralização do evento: “É o circo indo aonde o povo está”. A programação do festival pode ser encontrada no endereço www.fmcircodobrasil.com.br.
FONTE: Estado de Minas
Por: Walter Sebastião
Colecionador ataca políticas públicas
Expirado em 2004, o comodato que cedeu as obras para o museu projetado por Oscar Niemeyer não foi renovado.
"Estou aguardando uma reserva técnica adequada, se isso não acontecer, vou retirar as obras, essa é a única moeda de troca que tenho", disse Sattamini, 71, que também criticou a ação do governo federal na cultura.
"Esse risco não existe, estamos fazendo tudo para manter a coleção no MAC e temos um projeto de curto prazo para acondicionar de forma adequada todas as obras", respondeu à Folha André Diniz, secretário da Cultura de Niterói.
A partir de amanhã, parte da coleção de Sattamini poderá ser vista no Masp, em SP, na exposição "Arte e Ousadia". Lá, será possível conferir porque Sattamini é um dos cinco mais importantes colecionadores do país, com cerca de 1.200 obras.
Leia a seguir trechos da entrevista concedida no escritório de Sattamini, no Rio, na última sexta-feira.
FOLHA - Como o sr. avaliou a venda da coleção de Leirner para Houston?
JOÃO SATTAMINI - A coleção é dele, e ele não conseguiu espaço público em São Paulo. Isso é um fenômeno, pois a situação econômica é muito melhor em SP do que no Rio, mas o colecionismo privado está muito mais à frente no Rio, com a [coleção] do Gilberto [Chateaubriand], a do Sérgio Fadel, que é primorosa, a minha, e mais uns cinco ou seis advogados que não querem dar o nome.
FOLHA - Como é sua relação com o museu de Niterói?
SATTAMINI - A prefeitura fez o museu, tenho relações muito cordiais com o prefeito, é uma pessoa correta, mas é difícil tocar o museu, porque o nível administrativo é baixo, e é uma briga constante para conseguir verbas e pagar exposições.
FOLHA - Apesar de o sr. e o Gilberto Chateaubriand tornarem suas coleções públicas, por meio de comodatos, nenhum dos dois cede as obras definitivamente. É desconfiança do poder público?
FOLHA - Em que sentido?
SATTAMINI - Em conseguir verba, apoio. Veja o caso da mostra no Masp, patrocinada pela Comgás. Eles aplicaram R$ 1 milhão na exposição. Isso não acontece no setor público. Com exceção da Petrobras, que virou o verdadeiro Ministério da Cultura. Pior é que a verba da Comgás chegou a ficar meses parada no ministério por conta da greve, e o dinheiro foi liberado em cima da hora.
FOLHA - Com tudo isso, o sr. acha que há uma ausência de políticas públicas?
SATTAMINI - Isso foi o que disse o próprio Leirner [ao explicar a venda de sua coleção para Houston]: "Faço isso por ausência de políticas públicas". Não há política de aquisições. O Museu Nacional de Belas Artes não adquire um trabalho há quanto tempo?
FOLHA - Chateaubriand reclama dos preços cobrados por galeristas. O sr. acha a arte brasileira cara?
SATTAMINI - Acho, mas aqui há um problema duplo, porque é preciso considerar o preço da arte no Brasil em relação à renda, então não dá para cobrar como nos EUA. Por outro lado, a arte brasileira é a melhor da América Latina. Nem a argentina ou a mexicana se comparam, mas ela não tem o preço dos mexicanos, pois eles estão ali do lado dos EUA. É justo que artistas como Adriana Varejão ou Beatriz Milhazes ganhem o que ganham pelas obras, pois elas merecem, mas restringe muito a aquisição, por exemplo, do Gilberto, que é um comprador voraz, compra muito mais do que eu. Então temos que ir para os novos. Nesse sentido, tive duas sortes: uma foi comprar os concretos que estavam abandonados e depois a geração 80, que estava começando sua produção.
Museus valorizam coleções, diz MinC
"As coleções foram valorizadas pelos lugares onde elas estão, os museus. Esses museus investiram, estudaram, catalogaram e, principalmente, conservaram e divulgaram essas obras, ou seja, agregaram valor às coleções", escreveu o diretor, por e-mail, de Viena, onde participa de um congresso do Conselho Internacional de Museus.
Segundo ele, "tanto o MAC-Niterói como o MAM-Rio têm investido nas suas infra-estruturas, com apoio financeiro do governo federal, inclusive. Podemos perguntar quanto essas instituições investiram para manter conservadas essas coleções, quantos técnicos, quanto em luz, água etc.". E conclui: "O dinheiro investido na conservação até hoje daria para adquirir tais coleções".
Já o secretário da Cultura de Niterói, André Diniz, afirmou, por telefone, que espera conseguir um espaço para abrigar toda a coleção de Sattamini: "Eu e o prefeito estamos empenhados em manter a coleção aqui. Estamos conversando com os Correios, que reforma um grande edifício, de 1916, em Niterói, considerado o mais bonito da instituição, para que ele receba toda a coleção que está fora do museu".
Esse espaço seria ocupado dentro de uma nova concepção: "Ele irá exibir o acervo não só em exposições permanentes mas também será utilizado para pesquisa e formação de profissionais especializados em restauração, além de ter uma biblioteca especializada". Ainda segundo Diniz, o projeto está sendo analisado pela direção dos Correios e Sattamini já foi informado do andamento das conversas.
FONTE: Folha de São Paulo
Por: Fabio Cypriano
Cidade dos Homens
Produzido pela O2, Globo Filmes e Fox, com o apoio das Leis Federais de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet e Lei do Audiovisual), o longa-metragem Cidade dos Homens, dirigido por Paulo Morelli, estréia no dia 31 de agosto no circuito comercial. O filme é uma continuidade da série homônima, exibida pela Rede Globo entre os anos de 2002 e 2005.
As aventuras dos jovens Acerola (Douglas Silva) e Laranjinha (Darlan Cunha) foram transpostas para a telona com algumas modificações.
“O filme é muito mais emocional do que os episódios da TV e o tratamento formal é melhor”, compara Fernando Meirelles, produtor da série e do filme e, também, diretor de Cidade de Deus.
Lançado em 2002, o filme de Meirelles foi precursor de um vasto conjunto de obras que retratam a periferia em seus mais diversos aspectos.
Cidade de Deus serviu de inspiração para a série televisiva Cidade dos Homens, cujo elenco é, em parte, o mesmo.
O Filme
Agora, aos 18 anos de idade, os protagonistas se vêem diante dos primeiros desafios da vida adulta, quando a amizade dos dois é colocada em cheque. Na trama, Acerola quer de volta a liberdade precocemente perdida ao assumir, ainda adolescente, esposa e filho. Laranjinha, por sua vez, sonha com aquilo que nunca teve: um pai. Enquanto isso, uma traição enterrada no passado será revelada, ameaçando a confiança da dupla.
De acordo com Morelli, o tema da ausência paterna era recorrente na série televisiva como, agora, no longa-metragem, “por ser um traço forte da cultura das favelas”. A dura realidade das favelas cariocas sempre foi alvo da atenção de milhões de espectadores no Brasil e no mundo. Ao funcionar como interlocutor dessa realidade, o cinema assume o papel de eliminar preconceitos e trazer à tona o debate necessário para o alcance da tão almejada justiça social.
Saiba mais sobre o filme no site www.cidadedoshomens.com.br.
FONTE: Ministério da Cultura
Hibridus 2007
Último vídeo da série produzida pela Hibridus Cia de Dança. Terminamos aqui uma série de postagens que iniciaram na sexta-feira passada.
A Hibridus é cia de dança sediada em Ipatinga e é hoje coordenada por Wenderson Godoi, que é um dos nossos colaboradores aqui no BLOG.